Lendo um livro de minha estante,
encontrei um daqueles, das mesmas origens que eu,
minha alma de poeta não pergunta porque hoje estou assim,
nem posso ser aquilo que escrevo, nem mesmo aquilo que quero ao interpretar as
Letras
um escritor deveras sente,
pois sofro o mal de meus heróis, o ego não permite o momento de me chamar pelo “eu”
acho que vou usar óculos, acho tão charmoso neles, porque não em mim!?
são poucos aqueles que se encontram na mesma alma de poeta
“meus” poéticos estão mortos antes mesmo de eu pensar em nascer...por quê!?
querido Wisky, você é o melhor amigo do homem, um cachorro engarrafado...
ahhhh, como eu queria ser uma girafa,
para
a
bebida
descer
bem
devagarzinho.
“Por Renato Russo e todos os loucos do cachorro engarrafado como Vinicius de Moraes.”
Ana Nery Machado
05/12/2008