sexta-feira, 22 de junho de 2018

Fatinha: uma menininha em oração


Hoje eu vou contar a história de uma menininha chamada Fátima, sua mãe colocou esse nome porque ela teve a felicidade, dizia sempre a mãe, de ter nascido dia 13 de maio; o dia de Nossa Senhora de Fátima. Mas aqui nessa história, vamos chamá-la carinhosamente apenas de Fatinha.
Fatinha morava com a mãe numa casa pequena, mas muito aconchegante. Os dias eram muito agradáveis, enquanto a mãe fazia comida, a menina ficava pela cozinha com suas bonecas. Supermercado? Sempre iam juntinhas. Na hora do banho, a mãe testava a temperatura antes de colocar Fatinha na mira da água.
Mas a hora do dia que Fatinha mais gostava era quando rezava com a mãe antes de dormir. Um dia apareceu uma dúvida: - Mamãe, onde mora meu anjo da guarda?
A mãe pensou um pouco e disse: - Na lua, minha filha.
- Uau, deve ser muito legal morar na lua. Disse Fatinha, encantada.
- E ele mora sozinho?
- Não, ele mora com a sagrada família.
- Ah, sim. Falou como se tivesse compreendido tudinho.
A menina estava na cama com a mãe, levantou para alcançar a cabeceira e apoiou as mãozinhas no parapeito da janela para avistar melhor a lua. A noite estava linda, com céu estrelado, tempo quente e um cheiro de jasmim que só trazia calma e sôssego. Fatinha bocejou indicando sono.
- Mamãe, vamos rezar? Acho que eles estão esperando a nossa oração.
- Claro que sim, minha filha. Disse a mãe afagando a cabecinha da menina.
Juntaram as mãos e rezaram assim:
 “Santo Anjo do Senhor,
Meu zeloso guardador,
Se a ti me confiou a piedade divina,
Sempre me rege,
Me guarde,
Me governe,
Me ilumine.
Amém.”

Fatinha bocejou mais uma vez, deitou, a mãe aconchegou com cobertor e um abraço.
- Eu consegui ver eles na lua, mamãe.
E foi sonhar.
FIM.
Ao Senhor Deus, primeiramente.
Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!
Para meu anjo da guarda e todos os que aqui estão para proteger a humanidade.
Por minha mãe, a primeira que me ensinou o poder da oração.


E você, o que acha?

Acho que neste momento eu preciso escrever mais e amar menos. Aná Nery Machado 14/06/2020