Hoje
eu vou contar a história de uma menininha chamada Fátima, sua mãe colocou esse
nome porque ela teve a felicidade, dizia sempre a mãe, de ter nascido dia 13 de
maio; o dia de Nossa Senhora de Fátima. Mas aqui nessa história, vamos chamá-la
carinhosamente apenas de Fatinha.
Fatinha
morava com a mãe numa casa pequena, mas muito aconchegante. Os dias eram muito
agradáveis, enquanto a mãe fazia comida, a menina ficava pela cozinha com suas
bonecas. Supermercado? Sempre iam juntinhas. Na hora do banho, a mãe testava a
temperatura antes de colocar Fatinha na mira da água.
Mas
a hora do dia que Fatinha mais gostava era quando rezava com a mãe antes de
dormir. Um dia apareceu uma dúvida: - Mamãe, onde mora meu anjo da guarda?
A mãe pensou um pouco e disse: - Na lua, minha
filha.
- Uau, deve ser muito legal morar na lua. Disse
Fatinha, encantada.
- E ele mora sozinho?
- Não, ele mora com a sagrada família.
- Ah, sim. Falou como se tivesse compreendido
tudinho.
A menina estava na cama com a mãe, levantou para
alcançar a cabeceira e apoiou as mãozinhas no parapeito da janela para avistar
melhor a lua. A noite estava linda, com céu estrelado, tempo quente e um cheiro
de jasmim que só trazia calma e sôssego. Fatinha bocejou indicando sono.
- Mamãe, vamos rezar? Acho que eles estão esperando
a nossa oração.
- Claro que sim, minha filha. Disse a mãe afagando a
cabecinha da menina.
Juntaram as mãos e rezaram assim:
“Santo Anjo do Senhor,
Meu
zeloso guardador,
Se
a ti me confiou a piedade divina,
Sempre
me rege,
Me
guarde,
Me
governe,
Me
ilumine.
Amém.”
Fatinha bocejou mais uma vez, deitou, a mãe
aconchegou com cobertor e um abraço.
- Eu consegui ver eles na lua, mamãe.
E foi sonhar.
FIM.
Ao Senhor Deus, primeiramente.
Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!
Para meu anjo da guarda e todos os que
aqui estão para proteger a humanidade.
Por minha mãe, a primeira que me ensinou
o poder da oração.