Tantas coisas por fazer, e eu prefiro a preguiça.
Tantas palavras a falar, e eu rezo em silêncio.
Mas descobri que tenho sorte,
Porque nunca preferi a mentira.
Pois...
Quero pular as regras, quero ficar sem graça,
Quero doer na pele e nunca pensar em nada.
Quero estar feliz!
E na contramão, cheguei á decisão...
Quero viver com você até chegar à idade.
Quero viver com você até depois da eternidade.
Ana Nery Machado
08/12/2009
Um Canto no Mundo que reflete sobre Língua, Literatura e Pensamento. Não necessariamente nesta ordem e organização, mas tudo bem. Divirta-se! Esta é uma página de Aná Nery Machado.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Querida Recife
Recife, eu não sabia...
Recife, Eu queria
tudo o que ganhei de ti.
Que bom, hoje é meu dia,
Onde posso contar as coisas...
De tudo que esperei de ti e conheci.
Recife,
Não duvida,
Do meu amor, das minhas alegrias,
De coisas que só senti aqui.
Recife, minha querida,
Vou embora, mas deixo a trilha.
Que para todo o sempre você lembre de mim!
Ana Nery Machado
04/12/2009
Recife, Eu queria
tudo o que ganhei de ti.
Que bom, hoje é meu dia,
Onde posso contar as coisas...
De tudo que esperei de ti e conheci.
Recife,
Não duvida,
Do meu amor, das minhas alegrias,
De coisas que só senti aqui.
Recife, minha querida,
Vou embora, mas deixo a trilha.
Que para todo o sempre você lembre de mim!
Ana Nery Machado
04/12/2009
sábado, 14 de novembro de 2009
“Amarelinha” da minha vida
Cubatão é a Avenida,
Minha cidade querida,
“Amarelinha” da minha vida,
Que os anos já não me deixam mais.
Cubatão, você assistia,
Os meus passos, as minhas alegrias.
O meu choro no Anilinas,
Onde eu conheci todos os animais.
Cubatão, você ensina,
A educação de uma família,
Onde eu pude encontrar os amigos,
E sempre num clima de Mais.
Cubatão, a indústria domina,
O pássaro vermelho enfeita todo o dia,
O coreto enche de gente ao meio-dia,
Onde artistas vendem a imagem da paz.
E eu vivo a minha vida,
Entre a saudade dessa infância querida,
E a humildade dessa cidade lilás.
Ana Nery Machado
14/11/2009
Minha cidade querida,
“Amarelinha” da minha vida,
Que os anos já não me deixam mais.
Cubatão, você assistia,
Os meus passos, as minhas alegrias.
O meu choro no Anilinas,
Onde eu conheci todos os animais.
Cubatão, você ensina,
A educação de uma família,
Onde eu pude encontrar os amigos,
E sempre num clima de Mais.
Cubatão, a indústria domina,
O pássaro vermelho enfeita todo o dia,
O coreto enche de gente ao meio-dia,
Onde artistas vendem a imagem da paz.
E eu vivo a minha vida,
Entre a saudade dessa infância querida,
E a humildade dessa cidade lilás.
Ana Nery Machado
14/11/2009
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Recife
Recife da minha vida
Recife eu tô chegando
Recife então me diga
O que posso estar esperando...
De ti.
Ana Nery Machado
13/10/2009
Recife eu tô chegando
Recife então me diga
O que posso estar esperando...
De ti.
Ana Nery Machado
13/10/2009
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Só pode ser você
É impossível não querer encontrar a insegurança no amor, o amor é inseguro por si só.
Mesmo assim, até parecemos coisa de novela... Minha vontade de te conhecer só aumenta mais e mais com você e de você, e o que me deixa mais ansioso é a voz que sai do meu próprio coração.
E eu sei que você saberá me amar...
Quando eu te ver pela primeira vez, acho que vai ser assim:
Meus olhos vão se encher de lágrimas,
Minha boca ficará seca,
E eu vou ter a certeza
de que só pode ser você.
Ana Nery Machado
29/09/2009
Mesmo assim, até parecemos coisa de novela... Minha vontade de te conhecer só aumenta mais e mais com você e de você, e o que me deixa mais ansioso é a voz que sai do meu próprio coração.
E eu sei que você saberá me amar...
Quando eu te ver pela primeira vez, acho que vai ser assim:
Meus olhos vão se encher de lágrimas,
Minha boca ficará seca,
E eu vou ter a certeza
de que só pode ser você.
Ana Nery Machado
29/09/2009
O balé
Quando as cortinas se abriram, só se ouviu o som da respiração quando o refletor central acendeu no palco, o chão começou a falar e os olhos enxergaram mais nada.
Assim foi quando Carolina entrou em cena, a dança soou e o corpo se mostrou leve a cada toque no assoalho, a cada momento circular.
A música passava os gestos, a sombra na cortina de fundo escoava solta sobre o negro do veludo.
E o rosto? Ah, aquela expressão facial, os músculos escutavam e falavam, se sentia dali da platéia. O sorriso, uma surra na cara, as rugas soavam como condenação.
E Carolina latejava por dentro, não sentia mais o coração, só sentia as veias que circulavam pelo corpo com precisão de gestos e omissões precisas, mal acreditava estar naquele solo, naquela terra onde a planta não se dá lá. Tudo foi mágico e azul, como a arte precisa ser.
E Carolina encantava... Cabelos cacheados na cintura, silhueta de veludo, olhar calmo, vestia um branco longo que deixava transparente todas as suas verdades e inteirezas, saia envolta nas pernas de cigana, coisa linda de se ver.
E num movimento fechado, numa de suas voltas entre pernas e braços, expressou-se no chão, eis que seus olhos encontram a madeira brilhosa, e na desenvoltura de um sorriso, Carolina deu de encontro com ela, ali, solta, participando daquele momento único (de um só): uma barata!
A expressão de Carolina quis se abalar, mas se recobrou em tempo, seus olhos piscaram, as mãos correram ao pescoço, e algo que se passou foi intenso, pois a bailarina, que antes se sentia solitária, mas feliz, agora levantava num movimento solto e concentrado de um balé, mas sabendo que não havia apenas um só, seu invólucro foi mais que perfeito, manteve o sorriso, cada músculo no lugar, a música foi baixando a cada nota e os movimentos foram sendo finalizados , um a um, de cada vez, por fim, o som acabara quase que por inteiro.
Carolina passava o último movimento, deu de encontro com a amadeirada cor do chão, olhou fixamente para ela, a barata, a última nota tocara, o público aplaudiu, gritou, levantou. A bailarina se manteve ali, na mesma posição durante todo o momento que todos ovacionaram, respirava forte, sentia-se realizada, porém sabia que havia mais alguém além dela que recebera toda aquela recompensa, naquela exata hora.
“Por uma mostra de dança inesquecível”
Ana Nery Machado
17/09/2009
Assim foi quando Carolina entrou em cena, a dança soou e o corpo se mostrou leve a cada toque no assoalho, a cada momento circular.
A música passava os gestos, a sombra na cortina de fundo escoava solta sobre o negro do veludo.
E o rosto? Ah, aquela expressão facial, os músculos escutavam e falavam, se sentia dali da platéia. O sorriso, uma surra na cara, as rugas soavam como condenação.
E Carolina latejava por dentro, não sentia mais o coração, só sentia as veias que circulavam pelo corpo com precisão de gestos e omissões precisas, mal acreditava estar naquele solo, naquela terra onde a planta não se dá lá. Tudo foi mágico e azul, como a arte precisa ser.
E Carolina encantava... Cabelos cacheados na cintura, silhueta de veludo, olhar calmo, vestia um branco longo que deixava transparente todas as suas verdades e inteirezas, saia envolta nas pernas de cigana, coisa linda de se ver.
E num movimento fechado, numa de suas voltas entre pernas e braços, expressou-se no chão, eis que seus olhos encontram a madeira brilhosa, e na desenvoltura de um sorriso, Carolina deu de encontro com ela, ali, solta, participando daquele momento único (de um só): uma barata!
A expressão de Carolina quis se abalar, mas se recobrou em tempo, seus olhos piscaram, as mãos correram ao pescoço, e algo que se passou foi intenso, pois a bailarina, que antes se sentia solitária, mas feliz, agora levantava num movimento solto e concentrado de um balé, mas sabendo que não havia apenas um só, seu invólucro foi mais que perfeito, manteve o sorriso, cada músculo no lugar, a música foi baixando a cada nota e os movimentos foram sendo finalizados , um a um, de cada vez, por fim, o som acabara quase que por inteiro.
Carolina passava o último movimento, deu de encontro com a amadeirada cor do chão, olhou fixamente para ela, a barata, a última nota tocara, o público aplaudiu, gritou, levantou. A bailarina se manteve ali, na mesma posição durante todo o momento que todos ovacionaram, respirava forte, sentia-se realizada, porém sabia que havia mais alguém além dela que recebera toda aquela recompensa, naquela exata hora.
“Por uma mostra de dança inesquecível”
Ana Nery Machado
17/09/2009
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Coração partido
Desculpe-me, tente entender, eu só quero viver a vida.
Quero deixar às pessoas ditos e coisas, de que nada foi em vão,
que vale a pena se doar às amizades,
que a vida é sempre bela sim,
que eu sempre dei o melhor de mim,
que o amor existe e
que tudo valeu a pena.
Observe: viver é a coisa mais rara do mundo, porque as pessoas só pensam em apenas existir.
E é melhor calar a boca e deixar que pensem que você é um idiota do que falar e acabar com a dúvida.
E como são admiráveis aqueles que ainda não conheci, e como os amo mesmo assim.
Crio pedaços de felicidade que se nascem todo o dia em mim.
E dizem que tudo isso se construiu por causa de um coração partido.
Ana Nery Machado
Á música “Dezesseis”.
16/09/2009
Quero deixar às pessoas ditos e coisas, de que nada foi em vão,
que vale a pena se doar às amizades,
que a vida é sempre bela sim,
que eu sempre dei o melhor de mim,
que o amor existe e
que tudo valeu a pena.
Observe: viver é a coisa mais rara do mundo, porque as pessoas só pensam em apenas existir.
E é melhor calar a boca e deixar que pensem que você é um idiota do que falar e acabar com a dúvida.
E como são admiráveis aqueles que ainda não conheci, e como os amo mesmo assim.
Crio pedaços de felicidade que se nascem todo o dia em mim.
E dizem que tudo isso se construiu por causa de um coração partido.
Ana Nery Machado
Á música “Dezesseis”.
16/09/2009
terça-feira, 1 de setembro de 2009
O cachorrinho
Outro dia voltava de uma festa, estava cansada, já bêbada de sono e mesmo morando ao lado do salão de festas, fui deixar alguns amigos em casa de carro em bairros vizinhos, voltei para casa com pensamentos distantes e sonhando alto com os carneirinhos que iriam me encontrar na cama quando chegasse em casa.
Cheguei ao portão, ele estava fechado, como sempre, com aquele cadeado soldado pelo meu vizinho que morre de medo até da sombra dele resolver ser ladrão. Então eu saio do carro como de costume, abro o portão com o detalhe de melar as mãos de graxa, coisa feita também pelo meu vizinho, segundo ele, o portão desliza mais fácil assim, mas não entendo porque ao invés de engraxar apenas os trilhos, ele teima em engraxar o portão inteiro.
Bom, até aí é apenas mais uma noite rotineira na minha vida, mas no minuto antecedente algo de diferente aconteceu naquela noite... Enquanto limpava minhas mãos engraxadas na tentativa de não “tatuar” o volante do carro, ouço um “au,au,au”, era um cachorrinho, filhote ainda, uns 3 meses de vida com certeza, todo pretinho, vira-lata e com aquela cara de “me leva pra casa”. Por um instante esmoreci, quis pegá-lo no colo e dar-lhe todo o carinho que talvez faltasse em mim, mas minha febre de segundos foi embora e logo entrei no carro, liguei-o, estacionei e fechei o portão, mas esqueci de um detalhe, o cachorrinho, ele estava no estacionamento do prédio, esqueci de colocá-lo pra fora, a bem da verdade, acho que não tinha coragem de fazer tal ação, maquiavélico demais pra mim.
Aconteceu o que eu temia, o cachorrinho começou a me seguir, eu olhava pra ele e rogava para não me olhar daquele jeito, mas não sei por que, de nada adiantava. Voltei ao carro e peguei a fôrma com os restos mortais de pedaços do bolo da festa numa mão, e a bolsa com o casaco na outra mão, tentei fechar o carro com o traseiro mesmo, quando fecho a porta, não acreditei, visualizei aquele serzinho todo em pêlos pretos me observando sentadinho, com aquela cara de “gato de botas arrependido”, pensei :” ah não, não começa”. Então tinha que ser firme, não podia olhá-lo senão meu coração podia amolecer, eu tinha que me concentrar, moro sozinha, não tenho com quem deixá-lo quando for trabalhar e um cachorro sozinho em casa é a morte pra ele. Pensando nisso, segui meu caminho, abri o portão do prédio e com tanta coisa nas mãos, demorei para fechá-lo e o cachorrinho entrou, que desespero, ele começou a querer pular em mim, querendo carinho, eu me equilibrava com a fôrma de bolos na mão e tentava controlar aquela felicidade apenas com os pés, e agora? Eram 5 da madrugada e um cachorro dentro do prédio me dizendo “au,au,au”, já tava até vendo a reclamação geral da vizinhança.
Precisava agir rápido, então subi o primeiro andar como um furação (e o cachorrinho atrás), abri a porta, despejei tudo o que ocupava minhas mãos na mesa (e o cachorrinho atrás), peguei ele no colo, fechei a porta de casa, desci as escadas, passei o portão do prédio, cheguei até o estacionamento com ele na sinfonia do “au, au, au”. Quando cheguei no portão fui tomada por um golpe, ele me deu uma lambida no rosto “ferrou”, pensei. Então foi quando parei para observá-lo e ele parecia estar fazendo o mesmo comigo, que coisa pura aquilo, dois seres se admirando em cumplicidade, senti tranqüilidade com aquele animalzinho em meus braços, só querendo colo e atenção, mas eu sabia que aquilo teria que acabar, eu não podia condicioná-lo a minha vida solitária, então fui descendo ele até o chão, e pensei que não conseguiria deixá-lo completamente na rua, então o deixaria ali, no estacionamento, fui me afastando, mas ele me acompanhava, então de súbito, corri até o portão do prédio e o fechei com rapidez e eficácia: ele ficou lá fora.
Subi as escadas o mais rápido que pude para evitar arrependimentos, entrei pela porta do apartamento ofegante, fui correndo até a janela de vidro da sala e lá estava ele como supunha, ele olhava para o portão de entrada do prédio, passava a patinha, latia e sentava, quando viu que não obtinha resposta, foi até meu carro (sim, ele sabia que era meu carro) e fez o mesmo procedimento, isso se sucedeu por uma hora a fio e eu o observando, o dia clareava e nem sentia mais o cansaço para dormir quando como saia da festa.
Continuou assim até que houve o momento da desistência, ele olhou mais uma vez pro carro, virou de costas e foi embora, ficou sentado no portão central até que um vizinho chegou e abriu para ele passar, e eu fiquei ali, olhando ele atravessar a rua com as mãos segurando o meu coração, mas eu sabia que era melhor assim, ele precisava ir embora, pois com o tempo ele iria se sentir só, assim como eu me sentia naquele exato momento.
E quer saber?
Às vezes me sinto um cachorrinho...
Ana Nery Machado
01/09/2009
Cheguei ao portão, ele estava fechado, como sempre, com aquele cadeado soldado pelo meu vizinho que morre de medo até da sombra dele resolver ser ladrão. Então eu saio do carro como de costume, abro o portão com o detalhe de melar as mãos de graxa, coisa feita também pelo meu vizinho, segundo ele, o portão desliza mais fácil assim, mas não entendo porque ao invés de engraxar apenas os trilhos, ele teima em engraxar o portão inteiro.
Bom, até aí é apenas mais uma noite rotineira na minha vida, mas no minuto antecedente algo de diferente aconteceu naquela noite... Enquanto limpava minhas mãos engraxadas na tentativa de não “tatuar” o volante do carro, ouço um “au,au,au”, era um cachorrinho, filhote ainda, uns 3 meses de vida com certeza, todo pretinho, vira-lata e com aquela cara de “me leva pra casa”. Por um instante esmoreci, quis pegá-lo no colo e dar-lhe todo o carinho que talvez faltasse em mim, mas minha febre de segundos foi embora e logo entrei no carro, liguei-o, estacionei e fechei o portão, mas esqueci de um detalhe, o cachorrinho, ele estava no estacionamento do prédio, esqueci de colocá-lo pra fora, a bem da verdade, acho que não tinha coragem de fazer tal ação, maquiavélico demais pra mim.
Aconteceu o que eu temia, o cachorrinho começou a me seguir, eu olhava pra ele e rogava para não me olhar daquele jeito, mas não sei por que, de nada adiantava. Voltei ao carro e peguei a fôrma com os restos mortais de pedaços do bolo da festa numa mão, e a bolsa com o casaco na outra mão, tentei fechar o carro com o traseiro mesmo, quando fecho a porta, não acreditei, visualizei aquele serzinho todo em pêlos pretos me observando sentadinho, com aquela cara de “gato de botas arrependido”, pensei :” ah não, não começa”. Então tinha que ser firme, não podia olhá-lo senão meu coração podia amolecer, eu tinha que me concentrar, moro sozinha, não tenho com quem deixá-lo quando for trabalhar e um cachorro sozinho em casa é a morte pra ele. Pensando nisso, segui meu caminho, abri o portão do prédio e com tanta coisa nas mãos, demorei para fechá-lo e o cachorrinho entrou, que desespero, ele começou a querer pular em mim, querendo carinho, eu me equilibrava com a fôrma de bolos na mão e tentava controlar aquela felicidade apenas com os pés, e agora? Eram 5 da madrugada e um cachorro dentro do prédio me dizendo “au,au,au”, já tava até vendo a reclamação geral da vizinhança.
Precisava agir rápido, então subi o primeiro andar como um furação (e o cachorrinho atrás), abri a porta, despejei tudo o que ocupava minhas mãos na mesa (e o cachorrinho atrás), peguei ele no colo, fechei a porta de casa, desci as escadas, passei o portão do prédio, cheguei até o estacionamento com ele na sinfonia do “au, au, au”. Quando cheguei no portão fui tomada por um golpe, ele me deu uma lambida no rosto “ferrou”, pensei. Então foi quando parei para observá-lo e ele parecia estar fazendo o mesmo comigo, que coisa pura aquilo, dois seres se admirando em cumplicidade, senti tranqüilidade com aquele animalzinho em meus braços, só querendo colo e atenção, mas eu sabia que aquilo teria que acabar, eu não podia condicioná-lo a minha vida solitária, então fui descendo ele até o chão, e pensei que não conseguiria deixá-lo completamente na rua, então o deixaria ali, no estacionamento, fui me afastando, mas ele me acompanhava, então de súbito, corri até o portão do prédio e o fechei com rapidez e eficácia: ele ficou lá fora.
Subi as escadas o mais rápido que pude para evitar arrependimentos, entrei pela porta do apartamento ofegante, fui correndo até a janela de vidro da sala e lá estava ele como supunha, ele olhava para o portão de entrada do prédio, passava a patinha, latia e sentava, quando viu que não obtinha resposta, foi até meu carro (sim, ele sabia que era meu carro) e fez o mesmo procedimento, isso se sucedeu por uma hora a fio e eu o observando, o dia clareava e nem sentia mais o cansaço para dormir quando como saia da festa.
Continuou assim até que houve o momento da desistência, ele olhou mais uma vez pro carro, virou de costas e foi embora, ficou sentado no portão central até que um vizinho chegou e abriu para ele passar, e eu fiquei ali, olhando ele atravessar a rua com as mãos segurando o meu coração, mas eu sabia que era melhor assim, ele precisava ir embora, pois com o tempo ele iria se sentir só, assim como eu me sentia naquele exato momento.
E quer saber?
Às vezes me sinto um cachorrinho...
Ana Nery Machado
01/09/2009
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Dor
As lágrimas caem e me perguntam onde dói,
Eu respondo que é o coração, o coração que dói sem dor,
E tudo isso, por amor.
Ana Nery Machado
19/08/2009
Eu respondo que é o coração, o coração que dói sem dor,
E tudo isso, por amor.
Ana Nery Machado
19/08/2009
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Impossível
Quem foi que disse que o escritor é aquele cara mal vestido, com uma sandália encardida nos pés e cigarro de canto de boca, aquele que não faz a barba nem sabe quando e não gosta de muitas feições e sorrisos à toa...
E então ele precisa ter mais de 35 anos, senão não tem credibilidade, não pode gostar de falar, nem ser interativo, é necessário e quase obrigatório ser intrínseco, ter uma aparência de louco que acabou de sair do manicômio, aquele que não penteia cabelo, nem escova a dentição.
Coisa tendenciosa de achar que ser escritor tem que ser esquisito. Porque não pode ser o cara da mesa do bar tomando cerveja com os amigos logo ali, sim, aquele bem vestido, boa pinta e coisa e tal? E se eu disser que sou esse cara? Você então vai dizer: “Escritor e boa pinta? Impossível!”.
Ana Nery Machado
18/08/2009
E então ele precisa ter mais de 35 anos, senão não tem credibilidade, não pode gostar de falar, nem ser interativo, é necessário e quase obrigatório ser intrínseco, ter uma aparência de louco que acabou de sair do manicômio, aquele que não penteia cabelo, nem escova a dentição.
Coisa tendenciosa de achar que ser escritor tem que ser esquisito. Porque não pode ser o cara da mesa do bar tomando cerveja com os amigos logo ali, sim, aquele bem vestido, boa pinta e coisa e tal? E se eu disser que sou esse cara? Você então vai dizer: “Escritor e boa pinta? Impossível!”.
Ana Nery Machado
18/08/2009
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Dia após dia
Dia após dia...
Extravaso sem contar mais com suas mentiras, vasculho tudo que posso, em todas as direções.
Adoro saber que minha paranóia delirante não mais me perturba aqui, porque agora eu quero apenas escolhas oportunas e idéias soltas no âmago da minha vontade de ser. Sim, aprendi que é assim a história da vida, imprescindível até que chegue o fim.
Ana Nery Machado
17/08/2009
Extravaso sem contar mais com suas mentiras, vasculho tudo que posso, em todas as direções.
Adoro saber que minha paranóia delirante não mais me perturba aqui, porque agora eu quero apenas escolhas oportunas e idéias soltas no âmago da minha vontade de ser. Sim, aprendi que é assim a história da vida, imprescindível até que chegue o fim.
Ana Nery Machado
17/08/2009
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Penso
Penso muito em nós dois, meus olhos brilham ao imaginar o dia que eu vou ver você de novo.
Um sintoma de felicidade que não cabe mais em mim porque o tempo nos aproxima, eu sei.
E quando o pressentimento surgir, eu vou ficar te esperando bem ali, no lugar que é um segredo só nosso.
E você vai me olhar mais uma vez, numa estranheza de romance,
numa cumplicidade que não se entende tão fácil assim...
“Pra você, uma história sem fim.”
Ana Nery Machado
14/08/209
Um sintoma de felicidade que não cabe mais em mim porque o tempo nos aproxima, eu sei.
E quando o pressentimento surgir, eu vou ficar te esperando bem ali, no lugar que é um segredo só nosso.
E você vai me olhar mais uma vez, numa estranheza de romance,
numa cumplicidade que não se entende tão fácil assim...
“Pra você, uma história sem fim.”
Ana Nery Machado
14/08/209
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Ana Nery (Imprevisível)
Dizem que sou imprevisível...
Que nunca sei o que fazer ou dizer sobre o amanhã.
Que a vida ao meu lado até parece uma festa.
Crio sonhos que ponho em prática, sempre, custe o que custar.
Durmo em dúvida e acordo no outro dia com a certeza do que fazer.
Tenho a vida doida, sou capaz de sentir tudo por um segundo.
Se você me ama, eu vou te amar como ninguém jamais vai conseguir, mas se um dia todo esse amor acabar, desculpe-me, tudo será como se nada tivesse acontecido.
Não vivo de talvez, só existe o sim ou o não, quem vive de talvez um dia descobre que nunca viveu.
Não perco oportunidades, elas aparecem uma única vez na vida.
Não minto para mim mesma, essa é a regra número 1 da vida.
Se sofro, é porque estou sofrendo, mas se gargalho, é porque estou feliz e pronto.
É preciso viver por inteiro porque o ponteiro do relógio só anda em uma direção, então tem que se deixar tudo pra trás e viver o agora, ele sim é o que significa o momento do que eu sou pra mim.
Polifônica, simples, ansiosa, moderna, atemporal, intensa, segura, personalidade prima.
E sou assim, sim.
Ana Nery Machado
04/08/2009
Que nunca sei o que fazer ou dizer sobre o amanhã.
Que a vida ao meu lado até parece uma festa.
Crio sonhos que ponho em prática, sempre, custe o que custar.
Durmo em dúvida e acordo no outro dia com a certeza do que fazer.
Tenho a vida doida, sou capaz de sentir tudo por um segundo.
Se você me ama, eu vou te amar como ninguém jamais vai conseguir, mas se um dia todo esse amor acabar, desculpe-me, tudo será como se nada tivesse acontecido.
Não vivo de talvez, só existe o sim ou o não, quem vive de talvez um dia descobre que nunca viveu.
Não perco oportunidades, elas aparecem uma única vez na vida.
Não minto para mim mesma, essa é a regra número 1 da vida.
Se sofro, é porque estou sofrendo, mas se gargalho, é porque estou feliz e pronto.
É preciso viver por inteiro porque o ponteiro do relógio só anda em uma direção, então tem que se deixar tudo pra trás e viver o agora, ele sim é o que significa o momento do que eu sou pra mim.
Polifônica, simples, ansiosa, moderna, atemporal, intensa, segura, personalidade prima.
E sou assim, sim.
Ana Nery Machado
04/08/2009
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Primavera
E a primavera está chegando, meu amor,
Sim, vai deixar tudo florido sim, com muita cor,
E na praça você sentado está, naquela cidade pacata
Onde o sol brilha mais cedo
Onde a noite espera por um abraço meu em você
E nessa hora, a lua fica mais cheia
Ela fica mais lua
E eu vou sorrir quando eu te encontrar
E eu vou amar ver você de novo
Porque eu sei que agora você sempre vai estar lá.
Ana Nery Machado
“Por mim”
20/07/2009
Sim, vai deixar tudo florido sim, com muita cor,
E na praça você sentado está, naquela cidade pacata
Onde o sol brilha mais cedo
Onde a noite espera por um abraço meu em você
E nessa hora, a lua fica mais cheia
Ela fica mais lua
E eu vou sorrir quando eu te encontrar
E eu vou amar ver você de novo
Porque eu sei que agora você sempre vai estar lá.
Ana Nery Machado
“Por mim”
20/07/2009
Continuo de pé
A terra estremece
A chuva aparece
E eu continuo de pé
O sol empobrece
A noite entristece
E eu continuo de pé
O relógio não pára
A casa se isola
E eu continuo de pé
Meu dia começa
Acordo sem pressa
Mas continuo de pé.
Ana Nery Machado
“Por mim.”
20/07/2009
A chuva aparece
E eu continuo de pé
O sol empobrece
A noite entristece
E eu continuo de pé
O relógio não pára
A casa se isola
E eu continuo de pé
Meu dia começa
Acordo sem pressa
Mas continuo de pé.
Ana Nery Machado
“Por mim.”
20/07/2009
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Meu Tatu
Você é a coisa mais linda que eu já vi na vida,
E ainda bem que neste mundo existe muitas maneiras de amar você,
Porque eu não suportaria ter que te esquecer,
E assim, permito-me ter aquele travesseiro que só você conhece,
aquele que tem seu nome,
só o seu.
Você está na vida contando com minhas besteiras,
consolando meu sono,
ajudando a arrancar meus amores
e fazer de mim um espelho pra refletir a ti.
E você é doce, com gosto de mel,
palavras que só podem vir do céu.
E eu gosto de tu meu tatu.
Eu e você,
somos
tatu e tatu.
E todo mundo sabe, e todo mundo vê,
que eu gosto muito e mesmo de tu,
meu tatu.
Tá?
essa é só pra
Tu!
Para Evandro
Ana Nery Machado
29/06/2009
E ainda bem que neste mundo existe muitas maneiras de amar você,
Porque eu não suportaria ter que te esquecer,
E assim, permito-me ter aquele travesseiro que só você conhece,
aquele que tem seu nome,
só o seu.
Você está na vida contando com minhas besteiras,
consolando meu sono,
ajudando a arrancar meus amores
e fazer de mim um espelho pra refletir a ti.
E você é doce, com gosto de mel,
palavras que só podem vir do céu.
E eu gosto de tu meu tatu.
Eu e você,
somos
tatu e tatu.
E todo mundo sabe, e todo mundo vê,
que eu gosto muito e mesmo de tu,
meu tatu.
Tá?
essa é só pra
Tu!
Para Evandro
Ana Nery Machado
29/06/2009
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Sinceramente
Meu coração dilacera.
E eu fico a esperar um momento de paz,
Um instante em que eu possa perceber o quanto é bom estar aqui.
Um amigo me diz:
“Uma luz azulada paira no universo!”
E as lágrimas caem no chão, contando com a chegada na janela.
Sinceramente!?
Por que tudo chega se um dia vai embora?
Por que tudo começa se um dia vai acabar?
Você não vai estar mais lá!
Se aquilo que não vai me trazer a felicidade ficasse no seu lugar, eu não perderia tempo com tanta coisa barata, com tanta especulação do nada.
O pedido é tão pequeno e simples, que a vontade de fazer se perde na sala.
Eu quero sorrir, mas está difícil assim.
Eu faço e faço pra receber uma resposta com palavras vazias em troca, enfim, isso não é bom para mim.
Ana Nery Machado
18/06/2009
E eu fico a esperar um momento de paz,
Um instante em que eu possa perceber o quanto é bom estar aqui.
Um amigo me diz:
“Uma luz azulada paira no universo!”
E as lágrimas caem no chão, contando com a chegada na janela.
Sinceramente!?
Por que tudo chega se um dia vai embora?
Por que tudo começa se um dia vai acabar?
Você não vai estar mais lá!
Se aquilo que não vai me trazer a felicidade ficasse no seu lugar, eu não perderia tempo com tanta coisa barata, com tanta especulação do nada.
O pedido é tão pequeno e simples, que a vontade de fazer se perde na sala.
Eu quero sorrir, mas está difícil assim.
Eu faço e faço pra receber uma resposta com palavras vazias em troca, enfim, isso não é bom para mim.
Ana Nery Machado
18/06/2009
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Ar
Respiro...
O ar gelado na janela,
A caneca cheia de leite
E o desejo cheio nas mãos,
porém só acho entre as tralhas do coração,
o pensamento no futuro que nem foi traçado por mim,
que nem sabe que é apenas assim.
Acordo...
Abro os olhos pro que quero
E percebo o que resta a fazer.
Sigo...
Em frente, além do que eu possa ver.
Levanto esticando os lençóis,
E tirando o corpo da inércia de viver,
Refletindo, caminhando
E dizendo “não” a tudo que a vida insistiu em dizer “sim”.
“Por um dia em que parei de insistir de brigar com a vida.”
Ana Nery Machado
27/05/2009
O ar gelado na janela,
A caneca cheia de leite
E o desejo cheio nas mãos,
porém só acho entre as tralhas do coração,
o pensamento no futuro que nem foi traçado por mim,
que nem sabe que é apenas assim.
Acordo...
Abro os olhos pro que quero
E percebo o que resta a fazer.
Sigo...
Em frente, além do que eu possa ver.
Levanto esticando os lençóis,
E tirando o corpo da inércia de viver,
Refletindo, caminhando
E dizendo “não” a tudo que a vida insistiu em dizer “sim”.
“Por um dia em que parei de insistir de brigar com a vida.”
Ana Nery Machado
27/05/2009
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Esperando
Abrande meu coração
Diga-lhe que está bom
Mas não se sabe até quando
Não se sabe se me quer
Não se sabe o que quer
De nós dois.
O tempo passa
E se esconde o que tem por dentro
E não se diz uma palavra
E não se olha para frente
Enfim...
Então
Eu fico aqui sem saber
Sem olhar para o lado
Sem poder dizer: é este aqui.
E eu fico aqui
Esperando você sorrir
Sentindo coisas que não posso exprimir
Dizendo palavras que não saem
Mas que estão aqui
E eu vivo assim
Esperando um sim, talvez
Esperando você aqui.
Ana Nery Machado
18/05/2009
Diga-lhe que está bom
Mas não se sabe até quando
Não se sabe se me quer
Não se sabe o que quer
De nós dois.
O tempo passa
E se esconde o que tem por dentro
E não se diz uma palavra
E não se olha para frente
Enfim...
Então
Eu fico aqui sem saber
Sem olhar para o lado
Sem poder dizer: é este aqui.
E eu fico aqui
Esperando você sorrir
Sentindo coisas que não posso exprimir
Dizendo palavras que não saem
Mas que estão aqui
E eu vivo assim
Esperando um sim, talvez
Esperando você aqui.
Ana Nery Machado
18/05/2009
terça-feira, 28 de abril de 2009
Nada a ver
Empolgação é algo que aprendi não ser necessário sentir para saber o que é ser feliz,
E assim vejo todos encontrarem o caminho sem olhar pra trás.
E só eu não aprendi isso na escola,
E eu faltei na aula de física,
E o ruim, é que só eu fiquei sem saber.
E o que espero é sentir o que respiro agora.
Troquei de roupa,
Fiquei sem sono.
O sonho vem,
A alma volta,
A sala fecha e
Eu vou embora.
Ana Nery Machado
28/04/2009
E assim vejo todos encontrarem o caminho sem olhar pra trás.
E só eu não aprendi isso na escola,
E eu faltei na aula de física,
E o ruim, é que só eu fiquei sem saber.
E o que espero é sentir o que respiro agora.
Troquei de roupa,
Fiquei sem sono.
O sonho vem,
A alma volta,
A sala fecha e
Eu vou embora.
Ana Nery Machado
28/04/2009
quarta-feira, 22 de abril de 2009
O jantar
Arrumei a casa
Os retratos e tudo mais
Fumaça gelada na janela
Espero você chegar
Para um abraço
Um beijo
O jantar
Seus olhos chegam aos meus
E eu esqueço tudo que ensaiei
Sua boca navega a minha
E eu apago as palavras que aprendi
Sua pele toca a minha
E eu pareço um aprendiz
Mesa cheia
Taça vazia
Vela acesa
Flor do campo
Sala vermelha
Boca e boca
Braço e abraço
Coração batendo
Tutu tutu tutu...
De amor.
Ana Nery Machado
22/04/2009
Os retratos e tudo mais
Fumaça gelada na janela
Espero você chegar
Para um abraço
Um beijo
O jantar
Seus olhos chegam aos meus
E eu esqueço tudo que ensaiei
Sua boca navega a minha
E eu apago as palavras que aprendi
Sua pele toca a minha
E eu pareço um aprendiz
Mesa cheia
Taça vazia
Vela acesa
Flor do campo
Sala vermelha
Boca e boca
Braço e abraço
Coração batendo
Tutu tutu tutu...
De amor.
Ana Nery Machado
22/04/2009
terça-feira, 21 de abril de 2009
Mal sei dizer
Mal sei dizer...
O que sinto por você
Apenas espero um instante
Vigio teu sono como um cão sem dono
Olho e tento dizer, mas só ouço o que avisto em você
E chega à minha direção
A boca vermelha aproxima a paixão
E você acerta o meu coração
Eu desmonto e esqueço
Eu sussurro e espero
Um sim apenas
Uma resposta que esclarece
O que encontro aqui
O algo que está em mim
E eu me desmonto
E eu não encontro
E eu fico
Sem saber
O que vem de você.
Ana Nery Machado
21/04/2009
O que sinto por você
Apenas espero um instante
Vigio teu sono como um cão sem dono
Olho e tento dizer, mas só ouço o que avisto em você
E chega à minha direção
A boca vermelha aproxima a paixão
E você acerta o meu coração
Eu desmonto e esqueço
Eu sussurro e espero
Um sim apenas
Uma resposta que esclarece
O que encontro aqui
O algo que está em mim
E eu me desmonto
E eu não encontro
E eu fico
Sem saber
O que vem de você.
Ana Nery Machado
21/04/2009
terça-feira, 14 de abril de 2009
A Consulta
Um homem entra num centro de umbanda para se consultar com um guia.
Guia – fale meu filho, qual é o seu problema?
Homem – sabe que qui é pai, é que não sei o que acontece comigo, eu não bebo durante a semana sabe, mas quando chega o fim de semana, eu entorno todas, saio do bar cruzando as pernas, não sei como chego em casa, o grande problema, é que não sou alcoólatra, não sou, não sou alcoólatra, então não entendendo como isso acontece comigo.
Guia – sei... sei...
Homem – eu lembro que quando eu era casado eu era sossegado, mas mesmo assim queria a rua, daí a muié terminou com eu, e eu disse “poxa, que legal”, fiquei feliz pra caramba, agora, passei 10 anos solteiro, na gandaia, indo pra lá e pra cá, sem muié sabe, dentro de casa porque fora sempre tem, ta entendendo pai, mas agora me sinto só na minha casa, to quarentão, sabe, se não cuidar, vô morrer sozinho.
Guia – sei... sei....
Homem – então pai, eu estava pensando, tem uma moça que eu conheci no hospital quando tava em coma alcoólico que quer namorar sabe, ela acabou gostando de mim, mas eu não gosto muito dela não sabe, mas eu tava pensando em aceitar o convite porque um homem compromissado sossega mais em casa, sabe, a gente passa na esquina do bar, os amigos chamam, daí vamo beber uma, vamo beber duas, aí quando vê já bebeu todas, com uma muié não, é diferente, a gente fica mais com ela.
Guia – sei... sei...
Homem – ahhhh, obrigada pai pelos conselhos, vô indo, então é isso mesmo que vou fazer, mas antes eu vô no bar beber umas pra tomar coragem né...
Guia – sei...sei...
E o Homem sai certo da sua decisão.
FIM
Ana Nery Machado
14/04/2009
Guia – fale meu filho, qual é o seu problema?
Homem – sabe que qui é pai, é que não sei o que acontece comigo, eu não bebo durante a semana sabe, mas quando chega o fim de semana, eu entorno todas, saio do bar cruzando as pernas, não sei como chego em casa, o grande problema, é que não sou alcoólatra, não sou, não sou alcoólatra, então não entendendo como isso acontece comigo.
Guia – sei... sei...
Homem – eu lembro que quando eu era casado eu era sossegado, mas mesmo assim queria a rua, daí a muié terminou com eu, e eu disse “poxa, que legal”, fiquei feliz pra caramba, agora, passei 10 anos solteiro, na gandaia, indo pra lá e pra cá, sem muié sabe, dentro de casa porque fora sempre tem, ta entendendo pai, mas agora me sinto só na minha casa, to quarentão, sabe, se não cuidar, vô morrer sozinho.
Guia – sei... sei....
Homem – então pai, eu estava pensando, tem uma moça que eu conheci no hospital quando tava em coma alcoólico que quer namorar sabe, ela acabou gostando de mim, mas eu não gosto muito dela não sabe, mas eu tava pensando em aceitar o convite porque um homem compromissado sossega mais em casa, sabe, a gente passa na esquina do bar, os amigos chamam, daí vamo beber uma, vamo beber duas, aí quando vê já bebeu todas, com uma muié não, é diferente, a gente fica mais com ela.
Guia – sei... sei...
Homem – ahhhh, obrigada pai pelos conselhos, vô indo, então é isso mesmo que vou fazer, mas antes eu vô no bar beber umas pra tomar coragem né...
Guia – sei...sei...
E o Homem sai certo da sua decisão.
FIM
Ana Nery Machado
14/04/2009
As injustiças que as mulheres fazem com os homens
Mulher – meu bem, você pode ir à cidade em meu lugar fazer este pagamento.
Marido – não posso.
Mulher – por que não pode?
Marido – porque hoje é jogo do São Paulo.
Mulher – ah, entendi. Hoje é jogo do São Paulo. Então, depois do jogo, você poderia lavar a louça para mim.
Marido – não posso.
Mulher – por que não pode?
Marido – porque depois do jogo, tenho que ir conversar no bar com “os caras”.
Mulher - Ah, entendi. Você poderia aproveitar depois, na volta do bar, para comprar umas coisas na padaria.
Marido – não posso.
Mulher – por que não pode?
Marido - porque vou voltar tarde e a padaria já vai estar fechada.
Mulher sai pra trabalhar e o marido fica em casa pra ver o jogo.
Num outro dia...
Marido – meu bem, você poderia lavar aquela camisa do São Paulo para eu usar amanhã?
Mulher – não posso.
Marido – por que não pode?
Mulher – porque você não pagou a conta de água.
Marido – ah é, não paguei a conta. Então, você vai fazer a janta?
Mulher – não posso.
Marido – por que não pode?
Mulher – porque você não lavou a louça e agora não tenho nenhuma panela, nem colher limpa para cozinhar.
Marido – Ah!!! Entendi. Você pode me botar para dormir?
Mulher – não posso.
Marido – por que não pode?
Mulher – porque o Ricardão já está ocupando a nossa cama.
Marido – mas quem é Ricardão?
Mulher – é que você sempre chega tarde em casa porque vai para o bar conversar com “os caras”, achei que não fosse se importar que eu emprestasse a nossa cama durante este tempo.
Marido – o que ele está fazendo aqui? Marido irritado.
Mulher – prefiro não comentar...
Marido contando a situação para um amigo no bar:
Marido – (...) pois é isto, amigo.
Amigo – e o que você fez diante desta injustiça?
Marido – mudei-me no mesmo dia para um hotel.
Alívio da Mulher.
FIM
Esquete
Ana Nery Machado
(20/10/2004)
Marido – não posso.
Mulher – por que não pode?
Marido – porque hoje é jogo do São Paulo.
Mulher – ah, entendi. Hoje é jogo do São Paulo. Então, depois do jogo, você poderia lavar a louça para mim.
Marido – não posso.
Mulher – por que não pode?
Marido – porque depois do jogo, tenho que ir conversar no bar com “os caras”.
Mulher - Ah, entendi. Você poderia aproveitar depois, na volta do bar, para comprar umas coisas na padaria.
Marido – não posso.
Mulher – por que não pode?
Marido - porque vou voltar tarde e a padaria já vai estar fechada.
Mulher sai pra trabalhar e o marido fica em casa pra ver o jogo.
Num outro dia...
Marido – meu bem, você poderia lavar aquela camisa do São Paulo para eu usar amanhã?
Mulher – não posso.
Marido – por que não pode?
Mulher – porque você não pagou a conta de água.
Marido – ah é, não paguei a conta. Então, você vai fazer a janta?
Mulher – não posso.
Marido – por que não pode?
Mulher – porque você não lavou a louça e agora não tenho nenhuma panela, nem colher limpa para cozinhar.
Marido – Ah!!! Entendi. Você pode me botar para dormir?
Mulher – não posso.
Marido – por que não pode?
Mulher – porque o Ricardão já está ocupando a nossa cama.
Marido – mas quem é Ricardão?
Mulher – é que você sempre chega tarde em casa porque vai para o bar conversar com “os caras”, achei que não fosse se importar que eu emprestasse a nossa cama durante este tempo.
Marido – o que ele está fazendo aqui? Marido irritado.
Mulher – prefiro não comentar...
Marido contando a situação para um amigo no bar:
Marido – (...) pois é isto, amigo.
Amigo – e o que você fez diante desta injustiça?
Marido – mudei-me no mesmo dia para um hotel.
Alívio da Mulher.
FIM
Esquete
Ana Nery Machado
(20/10/2004)
Frio na barriga
a criança que vai a primeira vez à escola,
o velhinho que anda sem ajuda da bengala,
o jovem que vai brincar na montanha russa,
o cego que atravessa a rua,
a garota que deu seu primeiro beijo,
o mocinho que comprou seu primeiro carro,
o menino que ganha a primeira bicicleta,
o coroa que abre os braços à beira de um penhasco,
a amiga que se apaixona pelo melhor amigo,
o casal que compra sua primeira casa,
a senhora que consegue terminar a faculdade,
o garoto que consegue o primeiro emprego,
o filho que acaba de ganhar um cachorro,
o pai que vê pela primeira vez o rosto do filho,
a mãe que olha o filho que acaba de nascer,
a família que se constrói de várias
primeiras vezes.
Ana Nery Machado.
14/04/2009
o velhinho que anda sem ajuda da bengala,
o jovem que vai brincar na montanha russa,
o cego que atravessa a rua,
a garota que deu seu primeiro beijo,
o mocinho que comprou seu primeiro carro,
o menino que ganha a primeira bicicleta,
o coroa que abre os braços à beira de um penhasco,
a amiga que se apaixona pelo melhor amigo,
o casal que compra sua primeira casa,
a senhora que consegue terminar a faculdade,
o garoto que consegue o primeiro emprego,
o filho que acaba de ganhar um cachorro,
o pai que vê pela primeira vez o rosto do filho,
a mãe que olha o filho que acaba de nascer,
a família que se constrói de várias
primeiras vezes.
Ana Nery Machado.
14/04/2009
terça-feira, 7 de abril de 2009
Presença
Sinto falta da tua presença
controlar o tempo
sonhar com você
esperar dar passos
usar teus abraços
fazer laços
de saudades
do que eu vivi por ti.
Sinto falta de trocar a vida
por uma estrada
de ruas largas
por um sonho
de intenções
por me encontrar
no profundo do
teu rosto
sem dor e fim.
Espero por navegar no teu mar
Num espelho feito pra mim
Encontrar você enfim...
“Pelo amigo que tanto sonho pra mim.”
Ana Nery Machado.
07/04/2009
controlar o tempo
sonhar com você
esperar dar passos
usar teus abraços
fazer laços
de saudades
do que eu vivi por ti.
Sinto falta de trocar a vida
por uma estrada
de ruas largas
por um sonho
de intenções
por me encontrar
no profundo do
teu rosto
sem dor e fim.
Espero por navegar no teu mar
Num espelho feito pra mim
Encontrar você enfim...
“Pelo amigo que tanto sonho pra mim.”
Ana Nery Machado.
07/04/2009
quinta-feira, 2 de abril de 2009
O melhor pra mim
Foi melhor assim...
Aprendi que a mesma mão que afaga é a que apedreja.
O mesmo que diz sim é o que mais tarde nega tudo e mais um pouco,
enfim, acreditar nas pessoas é um ato definitivamente corajoso.
Ana Nery Machado.
02/04/2009
Aprendi que a mesma mão que afaga é a que apedreja.
O mesmo que diz sim é o que mais tarde nega tudo e mais um pouco,
enfim, acreditar nas pessoas é um ato definitivamente corajoso.
Ana Nery Machado.
02/04/2009
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Eu sei
Eu sei,
Minha conduta foi perfeita.
Fiz nada de que pudesse me envergonhar.
Fui uma mulher exemplar.
E sinto por você nunca acreditar,
Em nós dois.
"Para alguém que nunca acreditou na verdade"
Ana Nery Machado
01/04/2009
Minha conduta foi perfeita.
Fiz nada de que pudesse me envergonhar.
Fui uma mulher exemplar.
E sinto por você nunca acreditar,
Em nós dois.
"Para alguém que nunca acreditou na verdade"
Ana Nery Machado
01/04/2009
sábado, 28 de março de 2009
O quarto
O quarto sente o cheiro da solidão,
os lençóis esperam a hora da chegada
e eu sonho com o travesseiro nas mãos.
E você me põe de bobeira,
E você me segura nas mãos,
E eu quero dizer,
mas não posso dizer...
Ana Nery Machado
27/03/2009
os lençóis esperam a hora da chegada
e eu sonho com o travesseiro nas mãos.
E você me põe de bobeira,
E você me segura nas mãos,
E eu quero dizer,
mas não posso dizer...
Ana Nery Machado
27/03/2009
quinta-feira, 26 de março de 2009
Momento
A raiva estoura
O choro sai
A respiração falta
O grito cala
A mente acelera
O silêncio cansa
A fala irrita
O coração palpita
E revolta o movimento
Contrário da minha
Sorte.
Ana Nery Machado
26/03/2009
O choro sai
A respiração falta
O grito cala
A mente acelera
O silêncio cansa
A fala irrita
O coração palpita
E revolta o movimento
Contrário da minha
Sorte.
Ana Nery Machado
26/03/2009
quarta-feira, 18 de março de 2009
Sentido
Os pés fazem movimentos ao chão,
os olhos só sabem expressar um desejo norteador e liso,
sem pedras, sem montanhas que quebram ao vento e destroem um sonho.
Vejo o destino sem saber o futuro,
amo aquilo que nem sei o que é,
pretendo tudo aquilo que me faça chegar...
Não conheço além do que posso imaginar,
preciso abandonar o pensamento no reflexo do corpo.
Começar acontecer na vida, a andar na estrada.
E assim aproximar o que quero do que espero, penetrar no caso do acaso,
pra sentir no fundo o que você é, e só.
Ana Nery Machado
18/03/2009
os olhos só sabem expressar um desejo norteador e liso,
sem pedras, sem montanhas que quebram ao vento e destroem um sonho.
Vejo o destino sem saber o futuro,
amo aquilo que nem sei o que é,
pretendo tudo aquilo que me faça chegar...
Não conheço além do que posso imaginar,
preciso abandonar o pensamento no reflexo do corpo.
Começar acontecer na vida, a andar na estrada.
E assim aproximar o que quero do que espero, penetrar no caso do acaso,
pra sentir no fundo o que você é, e só.
Ana Nery Machado
18/03/2009
Sentido
Os pés fazem movimentos ao chão,
os olhos só sabem expressar um desejo norteador e liso,
sem pedras, sem montanhas que quebram ao vento e destroem um sonho.
Vejo o destino sem saber o futuro,
amo aquilo que nem sei o que é,
pretendo tudo aquilo que me faça chegar...
Não conheço além do que posso imaginar,
preciso abandonar o pensamento no reflexo do corpo.
Começar acontecer na vida, a andar na estrada.
E assim aproximar o que quero do que espero, penetrar no caso do acaso,
pra sentir no fundo o que você é, e só.
Ana Nery Machado
18/03/2009
os olhos só sabem expressar um desejo norteador e liso,
sem pedras, sem montanhas que quebram ao vento e destroem um sonho.
Vejo o destino sem saber o futuro,
amo aquilo que nem sei o que é,
pretendo tudo aquilo que me faça chegar...
Não conheço além do que posso imaginar,
preciso abandonar o pensamento no reflexo do corpo.
Começar acontecer na vida, a andar na estrada.
E assim aproximar o que quero do que espero, penetrar no caso do acaso,
pra sentir no fundo o que você é, e só.
Ana Nery Machado
18/03/2009
terça-feira, 10 de março de 2009
Ilusão
Não diga o que é,
Você não sabe.
Agora,
Se eu fosse você,
Tomaria cuidado com minha aparente ilusão,
Sentiria a verdade da pura alusão,
Para amanhã recordar o que poderá ser seu e
Para depois acordar num sonho que só será meu.
Ana Nery Machado.
02/03/2009
Você não sabe.
Agora,
Se eu fosse você,
Tomaria cuidado com minha aparente ilusão,
Sentiria a verdade da pura alusão,
Para amanhã recordar o que poderá ser seu e
Para depois acordar num sonho que só será meu.
Ana Nery Machado.
02/03/2009
segunda-feira, 2 de março de 2009
Por quê?
Por quê?
Você me toca
E a mágica acontece
Você me acende
E meu mundo enobrece
Você me olha
E minha face amolece
E assim vou sonhando
Com os seus braços
Que fazem laços
Com cachos meus.
Por quê?
Você é meu espelho
Onde brilho e enlouqueço
Navego em seu corpo e
Te estranho em metade
Pra confundir minha vida e
Fazer você voltar pro nosso sonho
De ser feliz.
Ana Nery Machado
02/03/2009
Você me toca
E a mágica acontece
Você me acende
E meu mundo enobrece
Você me olha
E minha face amolece
E assim vou sonhando
Com os seus braços
Que fazem laços
Com cachos meus.
Por quê?
Você é meu espelho
Onde brilho e enlouqueço
Navego em seu corpo e
Te estranho em metade
Pra confundir minha vida e
Fazer você voltar pro nosso sonho
De ser feliz.
Ana Nery Machado
02/03/2009
Carta Pessoal
Não me permito mais passar pelo mesmo.
Prefiro passar a vida inteira na dúvida sem saber se pode dar certo, que passar pelos caminhos que já encontrei.
E por isso, muitas vezes necessito falar “não quero mais”, uma forma de me defender das minhas impressões, das estranhezas do escândalo que amortecem minha vida.
Sinto o sufoco que vai de encontro a tudo que quero, para mim, tudo fica pra depois, para outros, tudo acontece agora.
Preciso tirar da minha alma a sombra que me assombra.
Enquanto isso, a vida vai me cansando com suas idéias “justas” e alinhadas.
Ana Nery Machado
02/03/2009
Prefiro passar a vida inteira na dúvida sem saber se pode dar certo, que passar pelos caminhos que já encontrei.
E por isso, muitas vezes necessito falar “não quero mais”, uma forma de me defender das minhas impressões, das estranhezas do escândalo que amortecem minha vida.
Sinto o sufoco que vai de encontro a tudo que quero, para mim, tudo fica pra depois, para outros, tudo acontece agora.
Preciso tirar da minha alma a sombra que me assombra.
Enquanto isso, a vida vai me cansando com suas idéias “justas” e alinhadas.
Ana Nery Machado
02/03/2009
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Incompleta
Como é bom ver tudo começar de novo
Acreditar que vai dar certo
Mesmo sabendo a estranheza de ser possível enganar amando muito.
Quem pode prever o que vai acontecer com uma nova história de amor?
Um vazio alastra essas minhas idéias
E assim me sinto completamente incompleta
Á procura do que chamo de certeza
Precisando preencher o buraco que a dor me deixou.
Ana Nery Machado
24/02/2009
Acreditar que vai dar certo
Mesmo sabendo a estranheza de ser possível enganar amando muito.
Quem pode prever o que vai acontecer com uma nova história de amor?
Um vazio alastra essas minhas idéias
E assim me sinto completamente incompleta
Á procura do que chamo de certeza
Precisando preencher o buraco que a dor me deixou.
Ana Nery Machado
24/02/2009
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Refrão de um amor
E eu continuo...
A caminhar
A história
Da alma
A rezar
A cantar
Sua calma
A plantar
A sonhar
Com a estrada
Que um dia
Vai trazer
Você pra mim.
Ana Nery Machado
23/02/2009
A caminhar
A história
Da alma
A rezar
A cantar
Sua calma
A plantar
A sonhar
Com a estrada
Que um dia
Vai trazer
Você pra mim.
Ana Nery Machado
23/02/2009
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Impregnada
Impregnada estou, minha vida tem sangue de barata, massa branca, de coração noturno e pobre de doação. Sem paciência nasci, com esperanças aprendi a querer ser feliz. O tempo atrasou e eu não posso esperar mais por mim, não posso ficar a assistir um infinito de emoções que não esperei, que não almejei pro meu futuro alcançar a ele mesmo da melhor maneira quando tudo acontece de forma lenta e figurada, e eu fico aqui, no ponto de sempre, esperando a sorte vir me pegar e o amor abraçar a idéia de cobrir de beijos uma vida calorosa, sem monotonias de olhares de ressaca que me colocam só, no sofá de casa, e prometem a alma para ser, por ti, impregnada.
Ana Nery Machado
14/02/2009
Ana Nery Machado
14/02/2009
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Boca Lilás
O vazio assombra
Quando a felicidade escorrega pelos dedos.
Uma xícara de café no parapeito da janela,
E a chuva lá fora faz
Vapor na vidraça.
Os olhos se voltam para o divã:
Porque procuram um abraço,
Porque procuram não estar sós,
Porque procuram ser a dois em dois,
Porque procuram seus olhos nos meus.
Um corpo na expressão do seu espelho
Mergulhando em uma boca lilás,
E só, apenas.
Ana Nery Machado
10/02/2009
Quando a felicidade escorrega pelos dedos.
Uma xícara de café no parapeito da janela,
E a chuva lá fora faz
Vapor na vidraça.
Os olhos se voltam para o divã:
Porque procuram um abraço,
Porque procuram não estar sós,
Porque procuram ser a dois em dois,
Porque procuram seus olhos nos meus.
Um corpo na expressão do seu espelho
Mergulhando em uma boca lilás,
E só, apenas.
Ana Nery Machado
10/02/2009
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Exagerado
Observo o incerto:
Um desejo que se coloca ao lado em forma de miragem.
O que faz sentido pode até ser verdade, sem esquecer os olhos, senhores que enganam o coração.
Amor da minha vida,
A eternidade pode contar pra nós dois a nossa história ou deixaremos pra mais que depois?
Como saber se já encontrei o certo?
Como colher num futuro único uma vida em dois, só nós dois?
Como dizer tanto o que quero?
Como saber se é possível dizer e não nascer feridas depois?
Por você eu faço tudo, corro riscos sem seguros.
Tenho sintomas sérios, coisas de amor:
Felicidade e dor permanentes.
Resultado:
Amando fiquei,
Sem cura estou.
Por “Exagerado” de Cazuza.
Ana Nery Machado.
02/02/2009
Um desejo que se coloca ao lado em forma de miragem.
O que faz sentido pode até ser verdade, sem esquecer os olhos, senhores que enganam o coração.
Amor da minha vida,
A eternidade pode contar pra nós dois a nossa história ou deixaremos pra mais que depois?
Como saber se já encontrei o certo?
Como colher num futuro único uma vida em dois, só nós dois?
Como dizer tanto o que quero?
Como saber se é possível dizer e não nascer feridas depois?
Por você eu faço tudo, corro riscos sem seguros.
Tenho sintomas sérios, coisas de amor:
Felicidade e dor permanentes.
Resultado:
Amando fiquei,
Sem cura estou.
Por “Exagerado” de Cazuza.
Ana Nery Machado.
02/02/2009
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Olhos tristes
Meus olhos tristes ameaçam me deixar
e meu rosto diz não para que eu possa
ainda
existir em minha alma de poeta.
Alma essa que dói
e me esconde a natureza
do sentido das coisas.
Coisas essas que me iludem
e acham que podem fazer o que quiser
com ele,
o meu coração.
Ana Nery Machado
30/01/2009
e meu rosto diz não para que eu possa
ainda
existir em minha alma de poeta.
Alma essa que dói
e me esconde a natureza
do sentido das coisas.
Coisas essas que me iludem
e acham que podem fazer o que quiser
com ele,
o meu coração.
Ana Nery Machado
30/01/2009
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
De uma vez
O mesmo que diz ser amor é o que atira a pedra na rua sem saber por quê.
Desalento, o passado mora ao lado sem querer.
Primeiro é necessário entender, depois discutir.
E por fim consumir o que há no meio de nós,
De uma vez.
Ana Nery Machado.
21/01/2009
Desalento, o passado mora ao lado sem querer.
Primeiro é necessário entender, depois discutir.
E por fim consumir o que há no meio de nós,
De uma vez.
Ana Nery Machado.
21/01/2009
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Sonho
Tem gente que nasceu com o estigma da aceitação.
Sofro por não ser assim,
Por demorar a entender que as coisas acontecem involuntárias a minha vontade.
E eu
Que sou um sonhador incorrigível,
Tento me adaptar, porém não consigo.
Tento deixar passar o tempo pra ver se ele vai me transformar,
Se ao invés da vida inteira
Ele poderá me fazer ganhar apenas um dia, sei lá.
Quem sabe chego ao lugar
E assim não precisarei mais sonhar.
Por mim.
Ana Nery Machado.
20/01/2009
Sofro por não ser assim,
Por demorar a entender que as coisas acontecem involuntárias a minha vontade.
E eu
Que sou um sonhador incorrigível,
Tento me adaptar, porém não consigo.
Tento deixar passar o tempo pra ver se ele vai me transformar,
Se ao invés da vida inteira
Ele poderá me fazer ganhar apenas um dia, sei lá.
Quem sabe chego ao lugar
E assim não precisarei mais sonhar.
Por mim.
Ana Nery Machado.
20/01/2009
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Amor e dinheiro
O que traz felicidade...
Amor?
Dinheiro?
Quem ama, uma hora, sofre.
Em compensação,
nunca vi tristeza nos olhos de quem acaba de ganhar dinheiro.
Pela hora do almoço.
Ana Nery Machado
09/01/2009
Amor?
Dinheiro?
Quem ama, uma hora, sofre.
Em compensação,
nunca vi tristeza nos olhos de quem acaba de ganhar dinheiro.
Pela hora do almoço.
Ana Nery Machado
09/01/2009
Edilson
Verdade,
Eu sou assim e você sabe disso.
Minha imagem a tona veio quando você me escreveu
Em meio a olhos tristes de um personagem
Que se transforma em um sorriso pronto de romance.
E assim deixei de ser poeta e entrei na sua história,
Fiquei a mercê da sua sorte.
O que fará comigo agora?
O que saberão eles?
Aquilo que você escreveu sobre mim,
A Verdade.
Para Edilson Barro Preto
Ana Nery Machado
08/01/2009
Eu sou assim e você sabe disso.
Minha imagem a tona veio quando você me escreveu
Em meio a olhos tristes de um personagem
Que se transforma em um sorriso pronto de romance.
E assim deixei de ser poeta e entrei na sua história,
Fiquei a mercê da sua sorte.
O que fará comigo agora?
O que saberão eles?
Aquilo que você escreveu sobre mim,
A Verdade.
Para Edilson Barro Preto
Ana Nery Machado
08/01/2009
Por amor
Para o bem da nossa relação
Preciso dizer que não te amo tanto assim.
Preciso que se sinta inseguro, por nós.
E que nunca saiba de que estou de um lado só.
Pra você,
Eu sempre terei duas opções.
Isto
Por amor.
Por D.E.A.
Ana Nery Machado.08/01/2009
Preciso dizer que não te amo tanto assim.
Preciso que se sinta inseguro, por nós.
E que nunca saiba de que estou de um lado só.
Pra você,
Eu sempre terei duas opções.
Isto
Por amor.
Por D.E.A.
Ana Nery Machado.08/01/2009
Gigolô
Gosto da tua
Intenção de
Girar em torno da idéia de ter que
Odiar a quem ama e assim não
Lamentar o destino que te distancia da
Obsessão de ser feliz sendo só, apenas.
Para F.C.
Ana Nery Machado
08/01/2009
Intenção de
Girar em torno da idéia de ter que
Odiar a quem ama e assim não
Lamentar o destino que te distancia da
Obsessão de ser feliz sendo só, apenas.
Para F.C.
Ana Nery Machado
08/01/2009
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Armadilha
Mentira
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E você, o que acha?
Acho que neste momento eu preciso escrever mais e amar menos. Aná Nery Machado 14/06/2020
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O choro é livre, graças a Deus! Às vésperas do dia do professor, vem-me na mente uns pensamentos... Para quem não sabe, uma das minhas p...
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"Eu amo conhecer pessoas porque é por meio delas que eu aprendo a me conhecer."