quarta-feira, 8 de julho de 2015

Gilka Machado, sempre foi você!

(Começo) Vi um Stand de livros numa feira e logo pensei: “Vou passar longe, pois não posso comprar mais livros, nem tenho onde colocar, meu Deus!”

(Meio de Reflexão) Quase duas décadas atrás, quando percebi que o ato de escrever faria parte da minha vida, resolvi escolher um “sobrenome pseudônimo” e logo decidi que seria o sobrenome de um autor que escrevesse com características que eu admirava, foi quando surgiu o “Machado”... e muitos conhecidos chegaram a jurar que meu sobrenome fictício era verdadeiro, outros diziam até que era por causa de Machado de Assis, “lógico!”, mas eu digo que sempre foi por uma autora que escreveu crônicas, com  a alma, sobre as injustiças sociais da década de 20, muitas vezes tendo que se esconder com nomes masculinos nas páginas dos jornais, e quando trabalhava com a poesia, ousava na sensualidade, não admitindo as hipocrisias convencionais. Viúva do jornalista Rodolfo Machado, dona de pensão para sobreviver, Gilka Machado, sempre foi você!

(Fim) Uma hora depois, saí com o saldo de três livros, mas um deles é de cunho muito especial pra mim, pois quando o folheei, encontrei o nome de Gilka Machado “achado” entre nomes como Gregório de Matos e Augusto dos Anjos, ou seja, ela estava no seu devido lugar. É assim que eu gosto! 

Ana Nery Machado
09/07/2015

E você, o que acha?

Acho que neste momento eu preciso escrever mais e amar menos. Aná Nery Machado 14/06/2020