Mãe e filho estão numa loja de acessórios
para motos lotada.
Filho – Cara, você vê pra mim uma
capa de chuva.
Balconista – Eu vou ter essa
aqui.
Mãe – Essa aqui? Olha pra esse
material, é fraquinho demais, esse menino aqui vai rasgar em um minuto, ele não
tem cuidado com nada, se não rasgar, vai perder. Você não tem nada mais
fortinho não?
Filho – E trava, você teria qual
aí?
O balconista mostra a trava.
Mãe – Essa travinha aí? Isso aí
vai sumir na primeira volta, você não tem nada aí com aquele negócio GPS, um
sensor de presença, até meu telefone sem fio em casa tem isso daí. Porque esse
menino é preocupante, ele estacionou a moto sem colocar o pezinho. Gente, esse
menino não dá, vocês tem que ver ele lá em casa, ele pega o fio dental e brinca
de esconde-esconde com a gente, parece até que é bichinho de estimação, aonde
ele vai, o fio vai atrás. Quando ele tinha 06 anos, eu perguntava o que ele
queria ser quando crescesse, ele dizia que queria ser um tal de “Espinha e
Fimose”, poxa, se ainda fosse o Super-Homem. Deixa a mamãe falar filho...
Filho – Mãe, vamos, depois vejo
isso. Valeu, cara.
Mãe – Olha, mas eu amo muito esse
menino, ele vai ser sempre aquele bebê sacudinho da mamãe. Filho, o que você acha
de vender a moto? Mamãe te leva e te busca...
Ana Nery Machado
18/05/2013
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