O professor Ernest resolveu ir a
uma editora pra pedir alguns livros
paradidáticos, a fim de poder usá-los como livros de apoio e criatividade
com seus alunos...
E chega o professor pela porta de
vidro adentro da editora. O recinto encontrava-se gelado de ar-condicionado e havia
duas moças escondidas num balcão em meia lua.
- Boa Tarde! Eu queria saber como
posso conseguir uns livros paradidáticos
para apoio nas minhas aulas? Eu...
-O senhor tem holerite?
- Hã?
- Se o senhor tem holerite...
- Não tenho senhorita. Eu sou
prestador de serviços.
-Ah, então você não é professor! Não tem holerite!
- Eu sou professor moça, mas eu não tenho holerite, pois
não sou registrado.
- Desculpe senhor, sem holerite
não podemos fornecer os livros, pois precisamos do holerite pra dar satisfação
a nossa Unidade Sede.
- Tudo bem, então. Obrigado!
Vira-se o professor Ernest para
ir embora com sua calma de ioga, quando
ouve seu nome por detrás de seus ouvidos:
- Professor, eu vim comprar o livro
que o senhor indicou na aula passada. Amei a história e...
- Fabricio, esqueça este livro,
amanhã mesmo contarei uma história muito mais interessante que esta e você se
arrependerá de comprá–lo. Assim que
contar a história, direi também o endereço da outra editora dessa nova história que eu vou contar.
- É mesmo professor, ah então vou
esperar, com certeza. Já estou ansioso...
E então, o professor Ernest sai
com as mãos no ombro de seu aluno, conversando sobre a sua próxima supermegablaster aula, com o seu entrosamento
costumeiro. Porém, o educador não perde a chance de dar aquela piscadela pras
moçoilas enraivadas no balcão.
Feliz estava o professor Ernest,
ele tinha uma nova história pra contar aos seus quase trezentos alunos
semanais.
Ana Nery
09/11/2013
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