Se ele fosse meu? Não sei. Se não fosse dividido em duas partes, em três até...
A divisão que enlaça os corpos não se tem nas almas.
Tudo não é tão meu quanto pensei, eu sei... Mas nada ainda me foi tirado, escorregando pelas mãos como o sabão úmido e cremoso.
Os olhos me dizem em que eu não quero acreditar, um sentimento a mais, uma vontade de ficar...
O que era uma satisfação apenas, agora é compromisso simples. O corpo virou pele, a boca, emoção; fascinação, a paixão.
Eu, Mônica, ele, Eduardo. Assim como na música, diferentes na vida, iguais nos lençóis. Lá, tudo se torna fluído, unido, sem fim, como se na vida não existisse outra história, como se a vida só fosse assim...
Fazer acontecer? Não precisa, já se faz por si só. O dia, o momento, a noite acontece como se houvesse um compromisso, como se tivesse dito sim em algum tempo, algum lugar... Tudo é aceito, tudo é vontade de estar, sentir, beber do corpo, sede de amar...
Pensando em alguém que está comigo sempre,
Mas nunca está. T.R.E.A.N.
Ana Nery Machado.
01/05/2007
Um Canto no Mundo que reflete sobre Língua, Literatura e Pensamento. Não necessariamente nesta ordem e organização, mas tudo bem. Divirta-se! Esta é uma página de Aná Nery Machado.
terça-feira, 10 de julho de 2007
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